
“Chega o momento das suas férias e você decide fazer uma viagem. De longe você avista a casa, sempre cheia de flores na frente, as paredes já desgastadas pelo tempo e janelas de madeira sempre abertas. Você logo sente um quentinho no coração. É a casa que cresceu brincando, a casa que foi o encontro da família por gerações. Você entra e logo já sente o cheirinho de café que percorre por todos os cômodos. Uma figura curvada pelo tempo e com o rosto enrugado pelas marcas da vida te espera. Ana é a vó. A palavra de conforto e a lâmina que tudo corta. Ana é a costureira da vida e a anunciadora da morte. Sente-se, tome um café com Ela e ouça suas histórias.” – Naê
“Eu sou a grande iniciadora, detentora dos mistérios Dela, que são a Vida e a Morte. Eu já tive muitos nomes e títulos, eu já fui cada criatura que encarou os olhos da Morte de frente, com ou sem medo, e me viu ali. Eu sou Ana Negra dos Mistérios Proibidos, e meus são os teus desejos e anseios. Eu sou o caminho além, depois do último portão, mas também o caminho que te levou até ele, pois eu sou a primeira Bruxa. A primeira Feiticeira, Meretriz, Sacerdotisa. Eu sobrevivi ao fogo, à destruição e os eons, e me tornei parte dele. Meu conhecimento é seu, se você me entregar sua vida no momento exato. A mim, dedique seus desejos e vontades, e saiba: venha até mim disposto a perder, mas também a ganhar. Divirta-se comigo, pois meu mistério está longe de ser decifrado através de lágrimas.” – Lilo Assenci
“Ana (ou Anna), a Velha Bruxa, que é a força terrível do inverno e da morte. Foi Ela quem acumulou a sabedoria do conhecimento proibido da Bruxaria (e de fato um de seus títulos, “Ana Negra dos Mistérios Proibidos”, deixa pouco espaço para debate sobre este assunto), bem como o conhecimento direto da morte e da cura. Ela usa uma coroa de nove estrelas e às vezes é acompanhada por um corvo ou abutre, que também é Seu emblema. O simbolismo lunar continua com sua vestimenta tradicional, pois ela segura uma foice de prata, a foice em forma de meia-lua que lembra a forma de uma lua minguante.” – “Os Deuses do Infinito“, Storm Faerywolf
“A primeira bruxa. Ela carrega os mistérios proibidos, um pássaro negro a acompanha enquanto ela carrega sua foice. Ela acolhe, ela sabe, ela conhece o mundo dos vivos e dos mortos.” – Yuki
“Embora ela frequentemente apareça em sua forma “negra”, existem outras maneiras de se conectar esta Deusa, uma das mais poderosas dentre as deusas:
Azul – Avó. Curadora. Mulher sábia. Contadora de histórias. Parteira. Doadora do Descanso. Ela é a Deusa Estrela em seu aspecto matronal, e é a Avó Aranha que conta as histórias e as passa para a próxima geração. Ela é Uli, o “Seio do Espírito”, a Deusa Havaiana da força vital (mana) à qual na F(a)eri(e) nos conectamos como o Fogo Azul. Ela pode aparecer vestida de azul royal, oferecendo descanso e consolo ou contando histórias e oferecendo cura e sabedoria.
Preta – Annis; Morrigan; Hécate; Lilith; Cerridwen; Baba Yaga. Esta é a forma mais comum que Ela assume. Ela é a Deusa da Morte, bem como a Deusa da Feitiçaria e da Magia Negra. Ela é a guardiã dos Caminhos Antigos e a bruxa arquetípica. Ela é a Sacerdotisa primordial, muitas vezes chamada de Ana Negra dos Mistérios Proibidos, referindo-se ao conhecimento “proibido” de bruxaria.
Branca – Cailleach. A Velada. A Rainha do Inverno. Ela é o nada totalmente branco do Vazio. Ela pode aparecer como uma velha mulher de rosto azul vestindo branco. Ela costuma ficar em silêncio. É Ela quem nos traz à presença do Vazio; do Abismo.” – “Ana: Anciã da Tradição F(a)eri(e)“, Storm Faerywolf
*Veedub me ajudou no desenho do rosto. Obrigado pelo seu livro de colorir. – The Big Damn Coloring Book, Valerie Walker. O que é lembrado vive. – Yuki