Arddhu por Yuki

“Arddhu É toda a ancestralidade condensada em divindade. É terra de cemitério, é lápide. Arddhu é terra preta, solo fertilizado pelos cadáveres de nossos ancestrais. Ele é a encruzilhada.” – Pythio


“Arddhu é o retorno a grande escuridão primordial da deusa estrela. A mão cadavérica que te guia para o outro lado do véu. O colecionador de suspiros. O colecionador de lágrimas. O mensageiro da saudade.” – Naê


“Eu sou a escuridão em si. Meus são os atributos que todos na humanidade sempre temeram, e meu encontro significa sempre que algo irá morrer em você, para lembrá-lo de minha imponência. Eu sou o Senhor Negro, a Luz Escura que brilha no vazio da existência, e entre meus chifres queima o único fogo que nunca se apaga, a única joia que brilha no mais profundo infinito. Meus são os teus medos e fragilidades, e se oferta-os para mim, eu te torno mais humano, mais o que você realmente é. Em minhas mãos, eu te seguro por completo, e junto os pedaços que faltam para a tua imensidão surgir. Meu abraço é o último abraço, meu beijo é o último beijo, meu conselho é o último conselho e meu é o último desafio antes de você seguir para os braços Dela. Prepara-te para o que sou em vida, e seremos grandes amigos no momento de sua morte.” – Lilo Assenci


“O Arddhu (pronuncia-se “Ar-dee”, antigo galês para “o Escuro”, também às vezes soletrado Atho) é o Abridor dos Portões da Vida e da Morte e, portanto, não deve ser invocado levianamente. O Arddhu e a Ana são os “deuses naturais da natureza”, de acordo com Victor Anderson.” – “Feri FAQ“, Valerie Walker


“Tradicionalmente, ele pode aparecer como andrógino e muito velho, com as asas negras de um morcego, os seios caídos de uma velha, chifres na cabeça e pernas de uma cabra. Entre Seus chifres ergue-se uma tocha flamejante e em Sua testa há uma grande jóia vermelha. Seu emblema é a caveira e os ossos cruzados. Ele é o Baphomet, o Velho Mago. O Necromante.

Além de Seu aspecto andrógino mais comum, Ele também pode parecer ferozmente masculino. Nesse aspecto, Ele costuma vir a mim com a cabeça de um touro, um símbolo que, segundo sinto, reflete melhor Seu grande poder e natureza primitiva. Aqui, ele é com frequência ferozmente sexual, mas de uma forma um tanto perturbadora por não ser humana; é uma sexualidade primitiva que é animalesca e até ctônica.

Parte da tradição que às vezes é anexada a essa divindade é que Ele é menos um ser singular e mais um “papel” que é considerado “a última alma a morrer antes do Samhain”. – “O Arddhu: Deus dos Mortos na Tradição F(a)eri(e)“, Storm Faerywolf


“Ele é o Espírito do Inverno e da Morte. Ele pode muito bem incorporar o que tememos. Ele é o Guardião da Encruzilhada da Senda da Vida e da Senda dos Espíritos. Todos os demônios são derivados Dele. Sua parceira e contraparte paralelamente é Ana.

Mais uma vez, o divino se move em direção à androginia. Esse deus é visualizado com os seios caídos de uma velha em um torso humano. Ele tem cabeça e a parte inferior do corpo de cabra, com grandes asas pretas de morcego. Em sua testa brilha uma grande joia vermelha e entre seus chifres há uma tocha acesa. Seu símbolo é a Caveira e Ossos Cruzados.” – “Faery Crossroads“, autor desconhecido


“Para aqueles que foram levados para cavalgar além do mundo.
Para quem partiu para o mundo das fadas.
Para quem escutou o som das trombetas de flores venenosas.
Eu honro cada estrela.”
Yuki